segunda-feira, novembro 13, 2006
Poesia Fumarenta
Libertino era um homem
Muitas gajas ele papava
Já não era muito jovem
E nem a pila levantava
Por vezes comia tremoços
Era essa a sua arte
Urinava sempre em poços
Mas trajava um belo fraque
Diziam que era marujo
Navegava pelos ares
Mas era um velho rabujo
Que voava até Fitares
Mas afinal é velho ou novo
Este nosso Libertino
No fundo era só um ovo
Era Libertino, o Bambino
Muitas gajas ele papava
Já não era muito jovem
E nem a pila levantava
Por vezes comia tremoços
Era essa a sua arte
Urinava sempre em poços
Mas trajava um belo fraque
Diziam que era marujo
Navegava pelos ares
Mas era um velho rabujo
Que voava até Fitares
Mas afinal é velho ou novo
Este nosso Libertino
No fundo era só um ovo
Era Libertino, o Bambino