quinta-feira, novembro 30, 2006

 

Parece-me

1º que isto anda muito calmo e arrumado
2º que se andam a cagar pra isto
3º que ja nao gostam do nosso antro
4º que
5º era morrer

eu gostava aqui de explicar coisas que não sou capaz de dizer nem sequer pensar. se gosto do castanho pq é q gosto do castanho?? se gosto de castanho pq é q tem de haver laranja? pronto ai eu percebo.. agora pq é q existe rosa e cor de rosa, e rosinha, e rosa claro e rosa velho e rosa escuro?? sao estas coisas que me deixam sem palavras e nao entendo.

outras coisas que me parecem q nao entendo sao as pessoas... pq respiram? principalmente alguma que se calhar mais valia terem ficado logo sem pulmões ha nascença. o ar é de todos mas não é para ser utilizado por todos. tenho dito e acrescento que eu sou da maioria q nao devia usar.

devem estar vocês a perguntar... "será que ele está com odio de alguém??".. pois se perguntam uma coisa dessas, msm q seja só a vocês mesmos, são otarios e/ou entao nao me conhecem. pq quem me conhece minimamente sabe q eu nao odio uma unica pessoa mas sim quase toda a gente e logo nunca particularizo.

Mas agora isto fez-me pensar... fodasse eu escrevi msm "quase toda a gente"!!?!?!? será q ha pessoas que não odio. deve ser capaz de ser verdade.

pronto agora que me sinto seguro vou começar a escrever aquilo que realmente me fez vir aqui...


Pronto ok.. não houve nada de relevante que me tenha feito vir aqui escrever... mas apeteceu-me e acima de tudo pq ninguém manda em mim... logo faço aquilo q me apetece e mai nada. pronto a ribeira das jardas e a ribeira das cabras mandam um bocadinho em mim, pq se as quiser passar tenho de passar por cima duma ponte e nao por onde eu quero... o q realmente me entristece.

acho que chegou o momento em que todo o tipo de raciocínio está a acabar e se calhar vou ficar por aqui... mas nc sem antes deixar umas belas quadras para compinchas e leitores "cof cof" que poderão ler as nossas palavras genialmente escritas.

nao tinha eu nada a fazer
decidi vir ao blog do corredor
comecei logo a morrer
e virei jack o estripador

vou violar pessoas indefesas
por puro divertimento
se calhar vou so treinar defesas
e juntar um pouco de codimento

apetece-me escrever por aqui
faz-me sentir livre como um passarinho
sinto-me um verdadeiro joli
encantado com o passeiozinho

escrevi sobre tudo e sobre nada
so disse aquilo q sabia
vou mase chamar a minha fada
e aquela montanha eu subia

acho que é melhor parar
enquanto ainda consigo correr
vou ja ali a baixo comprar
pode ser q morra a varrer

e assim digo adeus
ja estou farto de escrever
agora quero apenas ser deus
p nao voltar a morrer

terça-feira, novembro 28, 2006

 

Nausea

É uma palavra que gosto, já a tenho usado. Prefiro-a a enjoo, indisposição e até mesmo a fastio (como a água). Mas é sobretudo um sentimento. Hoje tive uma grande dose dela. E é como diz na música: "I'm a seasick sailor On a ship of noise I got my maps all backwards And my instincts poisoned In a truth blown gutter Full of wasted years Like blown-out speakers Ringin' in my ears (...) I eat alone in the desert With skulls for my pets I rate the days, one to ten With lead cigarettes It's nausea, oh nausea And we're gone".
Que encaixe! Foi mesmo uma náusia.

segunda-feira, novembro 20, 2006

 

Se conduzir, beba. Muito.

Achava impossível haver um sítio que me causasse mais sofrimento que o antro. Mas há. Chama-se 2ª cirular. É dor pura e bruta. Visceral mesmo.

O percurso 1, ir para o isegi, acaba por transformar o antro num sítio óptimo para se estar.
(Depois da 2ª circular, até um sítio deprimente daqueles parece bom.)

O percurso 2, regressar do isegi, pode levar à esquizofrenia. Garanto-vos. Basta lerem o meu último post para perceberem que estou a "agarrar o piston".
(Depois de um dia passado no antro, só por si medonho, apanhar aquele inferno que é o caos geométrico-frenético-depressivo conduz qualquer ser humano à completa demência. Pelo menos um ser humano que tenha um cromossoma Y.)

quarta-feira, novembro 15, 2006

 

A Tropicalia:

Irónico ou Sarcástico? (Mas há diferença? Não sei.)
O quê?

Desde há uns tempos que tenho vindo a amaldiçoar este estranho calor em Novembro. O calor propriamente dito não me faz grande diferença. O que faz a diferença é que o calor trás com ele os seus amigos inseparáveis. Não sabem quem são os amigos inseparáveis do calor? São melgas e mosquitos! Os insectos, essa máfia, passam o tempo a oscular o rabo do tempo quente e a assassinar-nos a nós, as pessoas.
Não compreendo que existam pessoas que sintam mais medo de répteis que de insectos. Definitivemente o medo de insectos terá que ser maior. Eis porquê: comparemos dois dos seus espécimes representantes, os mais assustadores por exemplo, a cobra e a melga. São ambas putas. Estou à vontade para dizer isto, porque quer a cobra, quer a melga não têm personalidade jurídica, e não há risco de processo. A melga suga-nos e deixa-nos comichão. Para não falar do terrível "zumbido do inferno". Se não chatearmos as cobras elas não nos fazem nada. As melgas por sua vez chateiam-nos sempre. Eu tento não interferir com a vida delas, porque é que elas têm que se intrometer com a minha?
Os insectos que parasitam deviam morrer todos, era um bem que faziam à humanidade. Eles sim metem medo. Odeio melgas e mosquitos, e este novo clima tropical trouxe-os outra vez. Este ano houve tempo extra para os insectos. Foi como se deus lhes tivesse dito: "tomem lá mais um tempinho para não se queixarem que o verão são só 3 meses. E párem de me chatear por amor a mim próprio!"
Quem também faz parte da máfia (da pandilha do calor) são os bichos de conta e os outros bicharocos compridos, que se enrolam, as marias-café ou o que é. Se vissem uma parede branca ficar preta com tantos desses bichos que tinha, haviam de ter medo. É uma epidemia, e estava a tornar-se insuportável.
Dei por mim a fazer danças da chuva e desejar o tempo mais fresquinho, só para varrer os insectos. O tempo deles acabou, mas que diabo andavam eles aqui a fazer ainda?

Com este calor era normal as pessoas sairem à rua em "mangas de camisa". Então e não é que de repende acabou-se a tropicalia e chegou esta desgraça de tempo:
O frio e a chuva. Este casal faz-se acompanhar das suas amiguinhas gripes e constipações - essa máfia. Não há nada pior que gripes e constipações, que são umas putas.

Será isto irónico ou sarcástico? Eu penso que são sinónimos. De quem foi a ironia então?
Do tempo quente ou do tempo frio? Das melgas ou das gripes? Se calhar melga e gripe são sinónimos. E serão também sinónimos de irónico ou de sarcástico? Seja como for, eu penso que as ironias, as gripes e as melgas são umas putas e os sarcasmos e os sinónimos uns cabrões.

segunda-feira, novembro 13, 2006

 
FOMENTADOR Nº4

esta é uma posta
sobre uma criatura ruminante
alimanta-se de bosta
e tem um olhar fulminante

seu nome não revelo
pra não ferir susceptibilidades
foto não há mas não é belo
há-que dizer as verdades

a idade é uma questão
que é capaz de dar pró torto
nem ele sabe quantos anos são
só sabe que há 6 que está morto

profissão isso não tem
já chega ter que respirar
e faz ele se não bem
visto nele ninguém mandar

vinho faz azia
fumar a garganta arranha
são só 3 maços por dia
e 5 litros por montanha

vou então contar
a história da vil criatura
que começou por ajudar
os bois na agricultura

foi aí que levou um coice
que deu dor nos entrefolhos
gritou: "AI AI QUE NÃO OICE"
mas o coice foi nos olhos

não ficar cego na vida
foi milagre indesejado
veio pa lisboa tratar a ferida
e abandonou o gado

o médico diagnosticou:
"foda-se, tu já morrias"
fez as contas e somou
44 diopetrias

e agora perguntam vocês
a nacionalidade do doutor
digo eu que era tailandês
e daí nasceu um tumor

um tumor que o persseguiu
pela vida até morrer
oh puta que vos pariu
foda-se, vão se foder

desculpem lá este aparte
mas rimava e pareceu-me bem
importou umas lentes de marte
para ficar a ver bem

mas não acaba por aqui
nem chegámos à sua morte
isso foi no isegi
é pessoa de má sorte

pelas praxes bem passou
disse o nome e donde vinha
o pézinhos avistou
sentiu um arrepio na espinha

mas o pior estava pra vir
quando a ninfa conheceu
começou a sorrir
morreu

no entanto a sua alma
continuará a fomentar
viva o jorge palma
quando aprender a cantar


RESUMO "O**a":

Grau de fomentação de ódio: 8/10

Grau de fomentação de medo: 9/10

Grau de fomentação de dor: 7/10

 

Poesia Fumarenta

Libertino era um homem
Muitas gajas ele papava
Já não era muito jovem
E nem a pila levantava

Por vezes comia tremoços
Era essa a sua arte
Urinava sempre em poços
Mas trajava um belo fraque

Diziam que era marujo
Navegava pelos ares
Mas era um velho rabujo
Que voava até Fitares

Mas afinal é velho ou novo
Este nosso Libertino
No fundo era só um ovo
Era Libertino, o Bambino

terça-feira, novembro 07, 2006

 

Constatação

Hoje constatei algo. Sou talvez um constatador. Então estava eu hoje a festejar o meu regresso aos dias inteiros passados no antro, por entre silenciosas lágrimas de dor e sangue mental, com alguns gritos lancinantes dentro da minha cabeça.

Nisto dou por mim a vaguear por aquele corredor impestado de saúde e alegria, caminhando para mais uma fumadela no pátio e é nesse momento que me ocorre... mas isto já não é o corredor, é o... PÁTIO! A minha faculdade é um pátio. Sim, também poderia ser um pato, mas aquele lago é tão minusculo e infecto como o próprio antro, nunca um pato de bom gosto iria lá cair.

De seguida dou por mim a ir com mais uns amigos com problemas mentais (por coincidência também pertencem a este blog) para o bar... que acumula hoje em dia ainda mais fumo que o próprio corredor no seu auge. Isto levou-me a pensar em duas coisas. Uma foi: ERA MORR... ah, não era isso. Isso pensei desde que saí da cama. Aquilo em que realmente pensei foi que a minha faculdade afinal é um... BAR. Talvez a minha faculdade seja agora um bar e um pátio. Tá giro!

Falei em duas coisas não foi? Ah, já me recordo. Pois a outra tem a ver com o factor fumo. Parece-me que aquele bar é um veículo imensamente melhor para as doenças cardiovasculares e outras assim, tipo câncaro. Portanto, parabéns por terem proibido o fumo no corredor. Agora temos um bar mil vezes mais mortífero.

 

Partilha

Boa noite caros amiguinhos e moranguinhos!

Como há um certo tempo que não se fala de antro, queria então partilhar algo com voçês, seja lá quem for que estiver a ler esta alarvidade.

Portanto amanhã é dia de voltar em força ao Antro, logo com uma maratona de algumas horas e como tal, quero aqui partilhar ardentemente com todos a minha enorme e pessonhenta DOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!!!!

Obrigado Timor! Boa noite.

segunda-feira, novembro 06, 2006

 

Alright

Sabem quem é o angélico? O angélico é um personagem dos dzrt e dos morangos com açucar, e que agora faz um talk-show para crianças e mentecaptos nas tardes da tvi. Eu gosto de lhe chamar evangélico. O evangélico é cheio de cenário. O evangélico diz coisas que são "cool" porque é o evangélico que as diz. O evangélico tem o tique de dizer "óh-áihde", ou "óooh-áaaihde", ou até mesmo "óh-áihde-Óooh-áaaihde". Isto não passa daquilo que as pessoas normais entendem como uma aproximação ao bem "americano","alright", que todos nós bem conhecemos dos filmes e das séries de televisão. Mas parece que uma há nova geração que conhece o "alright" da MTV. Em que é dito por vedetas internacionais repetidas veses para soar "cool". É isso que a nossa star evangélico faz cada vez que passa uma reportagem, ou até mesmo quando alguém diz que vem de Viseu:
"-Vens de onde?
-De Viseu!
-óh-áihde!"
Pumba! Já está! Já mandou um "óh-áihde". Manda-os de 15 em 15 segundos. É o maior!

Agora entro no campo pessoal, ofensivo e rasteiro. Por isso, não leiam mais, moranguitos!

(Este personagem ridículo já ia bem em chamas. Era combustão instantânea das penas que tem penduradas nas orelhas. Vvvrrrruuum!! Eheh! O que eu me ria! "Alright"!!!)

 

DEVER:

Uma náusea. E insuportável para mim. Achei que era importante dizer isto, aqui e agora. Não sei porquê. Mas também não tem interesse. Aliás, nada tem interesse. Ou algumas coisas têm. Horrível. E insuportável também. Já tinha dito. Já agora, sem mais nada a dizer, digo também que é a cor do vómito. Dos répteis. A cor do musgo. Do nojo. Da escarra. Do bolor. Do antro. E da Estatística também, ao que parece. Sem mais nada a dizer, vi-me forçado a fazer um trocadilho parvo com o título do post. Sim, aquele jogo estúpido de dizer repetidas vezes a mesma palavra, até ela perder o significado, ou passar a ser outra. Achei que "devia", dado que é um "facto" e hoje joga o sporting.

quarta-feira, novembro 01, 2006

 

O Morango

Preciso de passar mais tempo sozinho. Tomei hoje consciência disso enquanto olhava para a televisão por uns instantes. É que estava a dar os morangos com açucar. Reparei que à hora que aquilo dá, as pessoas chegam normalmente a casa vindos de um dia de trabalho. Por essa altura as pessoas estão cansadas e a lei que vigora é a do menor esforço. Para tudo. Mesmo para pensar. Apercebi-me que quando uma pessoa não quer pensar muito, o melhor é parar em frente à tv e procurar um programa que não nos faça puxar pela cabeça.
Eu nunca segui os morangos com açucar, vejo uns minutos de vez em quando. Mas, se calhar era bom para mim perder esse tempo da minha vida só para ver os morangos com açucar. Num processo introspectivo, reparo que se fizesse isso todos os dias, como muitas pessoas o fazem, o efeito acabava por ser terapêutico:
No final de uma hora (ou o tempo que durarem os "morangos"), eu ganho uma hora passada comigo mesmo a não fazer ou aprender absolutamente nada - porque aquilo é vazio de conteúdo, exactamente o que se quer àquela hora! Este pequeno tempinho de ócio pode ser benéfico para mim. Posso passar a odiar menos assim, talvez. Ou não. É uma questão de experimentar.
Vou agora tentar sempre estar em casa a essa hora para este teste do "burro a olhar para o palácio". Tentarei fazer parte da comunidae dos morangos. Serei o morango sozinho. Sem o açucar. Sim, porque o açucar só serviria para me chatear.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?