terça-feira, janeiro 30, 2007

 

Inchala

Enforcar o Saddam!? Já está. Melhor que isso, todos o podem ver. Para quem viu, pode ter sido um bocado bem passado. O chamado prazer sádico.
Como é evidente, isto pode lançar a discussão da pena de morte novamente. Mas só entre quem não tem mais que fazer. Os chamados "Estados de Direito Democrático" são contra a pena de morte. E "nem há discussão", como ouvi dizer o bloquista Daniel Oliveira na tv. Muitos mais dizem isto, e creio que a maioria dos civilizados concorda.
Mesmo que se trate de Saddam, acho que ninguém gosta de ver "aquilo". Caso contrário, voltámos à idade média. O novo filme do Mel Gibson (o éh_póh_calippo_!), que mostra a civilização Maia (da idade média) é um excelente filme: Vêem-se os Maias a executarem-se. Tudo bem, é um filme e é diferente da realidade. No entanto, o filme retrata uma realidade que não vivemos. O outro filme (o da execução do saddam) retrata uma realidade que vivemos. Será a diferença significativa? Se um filme é entretenimento, o outro o que é!? A ideia do infeliz que gravou aquilo, só pode ter sido entreter pessoas. Mostrar aos amigos primeiro e ao mundo depois. Regozijando-se com a execução de uma pessoa. Esse infeliz é um troglodita da idade média. Ele e todos os outros bárbaros que se deliciaram ao ver a morte do saddam. Compreendo perfeitamento a rábula dos Gato Fedorento (hilariante), na qual eles colocam estes bárbaros a festejar a execução como se se tratasse do carnaval do Rio.

Olho à volta e assusto-me com a possibilidade de existir muita gente desta (carniceiros). No entanto, se há, eu em primeiro lugar sugiro que, para a próxima execução se considere mais a qualidade do filme (conforme o RAP mencionou na visão). Ficção por Realidade, prefiro boa ficção. Como tal, sugiro também que se prestem a uma execução que se digne do entretenimento. Se é para executar, tendo em vista um espectáculo de massas, pelo menos executem cortanto as cabeças, como os Maias. Vistas bem as coisas, um simples enforcamento não estimula. O meio-irmão do Saddam, por exemplo, quando foi enforcado, também ficou decapitado: foi o impacto! Assim vale a pena. Tratou-se de uma execução mista, como as sandes! O decapitamento depois do enforcamento acabou por ser como o fiambre em cima do queijo! E no filme do Mel Gibson há muito sangue! É isso que se quer, mais sangue! Cabeças a rolar! Uma vez que se trata de variedades, que haja espectáculo!
Em segundo lugar proponho um reality show, em que os protagonistas são os condenados à morte. As pessoas em casa votavam no que queriam matar. E iam seguindo a história: viam morrer um de cada vez semanalmente e em directo! Mas com decapitações, para ser um espectáculo grandioso e ganhar mais audiências também.

Espero sinceramente não ser vítima de um "Fatwa"!

Comments:
Ou então fazer como Átila o Huno e esticá-los até lhes retirar os membros. Extremamente giro e divertido. Lá está, entretém. Um gajo ficava ali a adivinhar qual seria o próximo membro a saltar. E empalamentos? Tanta coisa boa por onde se pegar, mas estes gajos gostam é de passar novelas.
 
Eu, se fosse a vocês, pensava era em escrever qualquer coisita.
 
Como assim? Dá ideias que ainda as aproveitamos.
 
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