terça-feira, junho 19, 2007
Obrar no Santo
Seu nome é Sebastião
E não tem culpa nenhuma
Tão-lhe a obrar na estação
Desde as seis até à uma
A malta já vai triste
Práquele antro que satanás fez
Quando bófias de dedo em riste
Dizem: “Tem que ir pelo Corte Inglés”
E logo de manhã ficamos
Com vontade de dar tau-tau
Mas o El Corte, vejamos
Pode até nem ser mau
Refresca quando tá sol
Até dá pra ir mijar!
Mas chega-se ao urinol
Tá-se um velho a masturbar
Que vontade de bumitar
Muito cavelo em munelhos
Depois vai-se a atravessar
E tão os semáforos vermelhos
E neste pequeno nada
Se aniquilou uma vida
Foi como água oxigenada
Nesta minha alma em ferida
sábado, junho 09, 2007
Irene, a grande
Quero aqui prestar uma humilde homenagem a esta grande senhora, que zela pelo nosso bem estar com as mines sempre fresquinhas, prontas a matarem a sede de tão bravos estudantes como os do corredor.
Posso mesmo dizer que é onde me sinto melhor, em todo aquele campus assassinus. Só há uma coisinha que estraga um bocado (também tinha que ser, senão perdia a piada). São aqueles meninos vindos das duas faculdades circundantes e que enchem as mesas na hora do almoço mil.
Jogar às cartas e estudar durante as horas das refeições, é um acto de extrema nojeira. A não ser que o fizessem no chão. Depois queixam-se que há meninos a levarem armas e a materem tudo o que se mexe.
Posso mesmo dizer que é onde me sinto melhor, em todo aquele campus assassinus. Só há uma coisinha que estraga um bocado (também tinha que ser, senão perdia a piada). São aqueles meninos vindos das duas faculdades circundantes e que enchem as mesas na hora do almoço mil.
Jogar às cartas e estudar durante as horas das refeições, é um acto de extrema nojeira. A não ser que o fizessem no chão. Depois queixam-se que há meninos a levarem armas e a materem tudo o que se mexe.